sábado, 7 de novembro de 2009

O provincianismo

Nesta semana de diz-que-me-diz nas coisas avaianas, uma frase que acabei de ouvir do presidente do Conselho Deliberativo do Avaí, Alexandre Espíndola, foi Deixamos de ser provincianos.

Perfeita a frase. Não podia ser melhor dita em tão boa hora. Pois, afinal, todo o desenrolar denota exatamente o que estamos largando, ou tentando largar: o provincianismo.
É aquele comportamento do quintal, do bairro, da fulanização, de comadres, de ouvir falar, do ouvi por aí.

A ascensão do Avaí Futebol Clube, como clube mesmo, organizado, planejado, estruturado, teve reflexos dentro do campo, haja vista nossas últimas conquistas em tão pouco tempo. Saímos de um mero coadjuvante da série B do campeonato brasileiro para sermos a sensação do maior e mais disputado campeonato de futebol do planeta. Estamos dentre os 10 melhores até agora.
E largamos uma fila de 12 anos no esporte do Estado para um campeonato ganhado com um bom futebol. Ou seja, aquilo que foi feito durante anos na Ressacada, no tempo das vacas anoréxicas, como costumo dizer, está tendo os seus resultados agora, com a perspectiva de não acabar só nisso. 2010 promete e muito.

Portanto, num momento em que vamos caminhando como gente grande e entrando na festa dos grandes, não dá para irmos ao baile de chinelo e calça curta. Definitivamente, não.

Conclamo, por isso, à torcida avaiana, que se dê ao respeito e deixe o fulanismo de lado. Largue as calças curtas. Procure, você aí que está lendo, informações do Avaí no próprio Avaí, que é único que sabe dele mesmo. E você, jornalista da terra, que adora futricas e maricotagens, deixe o provincianismo de lado e assuma um lado mais profissional ao falar do Avaí, pois, afinal, estamos na série A, não percebeu ainda não? Se precisar, a gente desenha. Pra todos!

Um comentário:

  1. Até porque no lado dos jornalistas é jogar contra o próprio emprego, imagine SC sem um futebol forte, onde é que esses cabeças de bagres iriam trabalhar? É preciso ser muito burro, e nesse ponto tem jornalistas aqui que consegue ser mais burro que o próprio animal citado.

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