Noronha era um sujeito metido e egocêntrico.
Gostava de ser alvo das atenções, e por vezes, ao vencer debates com colegas de trabalho, os ridicularizava, deixando-os abaixo de cachorro vira-lata.
A título de passar o tempo, escolhia-se um tema, a ser debatido no dia seguinte.
Não dava outra, e, Noronha sempre vencia, iniciando-se aí o calvário dos colegas, pois gozava e menosprezava todos.
Até, que alguém descobriu seu método. Simplesmente à noite, Noronha consultava uma enciclopédia e, no dia seguinte, a despejava sobre os companheiros, demonstrando assim, todo seu saber cultural.
De sacanagem, os colegas escolheram 2 temas a ser abordados. Um seria sobre o reino animal e outro versando Literatura. Noronha já alardeava que, mais uma estava no papo. Não ia ter pra ninguém...
Iniciada a peleja sobre literatura, Noronha dissertava, e interrompido, foi questionado se sabia o porquê da cabrita comer aquela relva verdinha...verdinha.. e no entanto, defecar bolinhas negras. Por que, Noronha ?. Por quê ? Noronha pensou, pensou...derrapou, tentando explicar o inexplicável, e por fim, negou saber à razão. O outro contendor, rapidamente indagou : - Pô, Noronha! -se você não entende nem de bosta vai querer entender de Literatura.
Noronha nunca mais se meteu a besta.
Gostava de ser alvo das atenções, e por vezes, ao vencer debates com colegas de trabalho, os ridicularizava, deixando-os abaixo de cachorro vira-lata.
A título de passar o tempo, escolhia-se um tema, a ser debatido no dia seguinte.
Não dava outra, e, Noronha sempre vencia, iniciando-se aí o calvário dos colegas, pois gozava e menosprezava todos.
Até, que alguém descobriu seu método. Simplesmente à noite, Noronha consultava uma enciclopédia e, no dia seguinte, a despejava sobre os companheiros, demonstrando assim, todo seu saber cultural.
De sacanagem, os colegas escolheram 2 temas a ser abordados. Um seria sobre o reino animal e outro versando Literatura. Noronha já alardeava que, mais uma estava no papo. Não ia ter pra ninguém...
Iniciada a peleja sobre literatura, Noronha dissertava, e interrompido, foi questionado se sabia o porquê da cabrita comer aquela relva verdinha...verdinha.. e no entanto, defecar bolinhas negras. Por que, Noronha ?. Por quê ? Noronha pensou, pensou...derrapou, tentando explicar o inexplicável, e por fim, negou saber à razão. O outro contendor, rapidamente indagou : - Pô, Noronha! -se você não entende nem de bosta vai querer entender de Literatura.
Noronha nunca mais se meteu a besta.
Manuel Alberto Fernandes Gonçalves